Intermission - De volta ao Santuário de Atena

[Ricardo]

A viagem de volta ao santuário fora tranquila. Helga permaneceu ao lado do Cavaleiro de Unicórnio, tratando dos ferimentos dele e cobrindo com bandagens os que pareciam mais graves. Viajar a noite não era tão agradável assim, pois ninguém do grupo conseguia enxergar mais do que alguns metros naquela escuridão. Com uma tocha um dos soldados ia a frente do carro, para que o condutor não acabasse se desviando do caminho, mesmo assim era impossível se esquivar dos buracos, que graças ao fato dos eixos não possuírem nenhum tipo de amortecimento, dava solavancos com toda a força nos que estavam na boléia. Lune permaneceu o caminho todo sentada, com as costas encostadas na pequena cerca que impedia que algo caísse do carro, enrolada em seu manto. Em alguns momentos da viagem ela cochilou, mas sempre acordava quando passavam por um buraco. Talvez fosse demais para ela, afinal de contas havia perdido todos os parentes no dia anterior, e já era tarde da noite, criança nenhuma aguentaria ficar acordada.

O carro parou na entrada do santuário. Alguns homens os esperavam, um de cabelos esverdeados longos chamou por Sieg, era seu mestre. Sieg não sabia ao certo qual era a armadura do mestre, já que nunca vira ele a usando, e também nunca respondia quando era questionado sobre isso. Um outro homem, esse de cabelos castanhos e curtos chamou por Tsume. Era o cavaleiro de cérbero, de quem era discípulo há mais de 10 anos. Ainda haviam dois homens, um com cabelos azul-esverdeados compridos até os ombros, que Ângelo reconheceu imediatamente como seu mestre, o cavaleiro de cães de caça, e um outro com cabelo verde escuro bem curto. Todos os discípulos foram levados pelos mestres às suas casas na pequena vila do santuário, para que descansassem e tratassem de possíveis ferimentos, sobrando no local apenas Gladius, Lune, e as sacerdotisas. O homem de cabelo verde escuro falou alto, para que todos pudessem ouvir.
- Fomos avisados do que aconteceu pelo cavaleiro Máscara da Morte, através do cavaleiro de Virgem, que tem o poder da projeção em diversos planos, inclusive o mundo dos mortos, o qual Máscara da Morte usou para se comunicar. Sacerdotisas, vocês devem levar a criança para o santuário de Atena, lá ela deve ser cuidada, e se assim desejar, poderá se tornar uma de vocês, essas foram ordens da grande sacerdotisa e do grande mestre. - ele olhou para Gladius e começou a falar mais baixo - Você deve vir comigo, a princípio deve dormir em uma das casas do Vilarejo do Santuário, até que sua mestra chegue.
Ele começou a andar e fez com a mão uma menção para que Gladius o seguisse, deixando a entrada do santuário para trás.

[UchihaDan]

Passo a viagem quieto, apenas ajudando no que fosse chamado. Ao chegar no Santuário e ver meu mestre, me ajoelho diante dele em respeito;

- Saudações, meu mestre... Vejo que abandonou o norte gélido, e veio até o Santuário...

[Gladius]

Tinha o costume de olhar para o céu quando tudo ao redor era escuridão. Era nestas situações que o céu se mostrava mais bonito e imponente, lotado de estrelas e colorido das mais diversas formas - ainda que com tão poucas cores. Gostava quando a imensidão escura do céu mostrava tons violetas, ou cinzas. Imaginava como seria estar dentro de uma nebulosa, ver os astros de perto, e sentir seu cosmo.

De tempos em tempos verificava os próprios ferimentos, e também olhava para os colegas para ver como estavam, embora soubesse que todos ali esconderiam quaisquer dor que sentissem. Talvez pelo treinamento, ou talvez por serem guerreiro de grande significado, o que trazia certa responsabilidade e pressão. Não podiam estar mal. Tendo esta impressão, também fazia o mesmo. As costelas estavam bem doloridas, mas não eram nada a frente do nariz quebrado sutilmente enfaixado. O curativo fora feito com maestria, e abrandava as sensações ruins na hora de respirar, tornando o ato não muito penoso. Às vezes até esquecia que o nariz fora quebrado.

Estava preocupado com a criança, tão pequena e já tinha que enfrentar problemas tão grandes, e o pior sofrimento que poderia sentir para sua idade. Era bem diferente de nunca ter tido parentes. Ela os perdera... mas imaginou que o tratamento que receberia no santuário abrandaria suas dores.

Olhou e tocou a armadura de Pégaso, só agora notando como ela era incrível, e como parecia extremamente nobre para um rapaz normal e sem passado como si. Concentrando cosmo, sentia a armadura reagir e esquentar. A sensação era reconfortante, como o braço de uma mãe, ou mesmo o amor em uma forma física tátel.

Ao chegar no santuário, seguiu os outros mais atrás, ao notar que seus mestres estavam esperando. Não tinha ninguém para voltar, e isso não o fez sentir confortável, mas estava acostumado. Perguntou-se onde estaria Minerva neste momento, se estava bem, se por acaso dispistara eventuais inimigos que queriam saber sobre Atena... Ela provavelmente teria conseguido sem problemas; tinha certeza que sua mestra não estaria atrás de nenhum dos mestres ali presentes. Mas a maior dúvida de todas realmente era: será que Minerva sabia sobre Atena? Sobre Pégaso?

Levantou as sobrancelhas e esbugalhou um pouco os olhos instintivamente ao ouvir que sua mestra estava chegando ao local. Não conseguiu esconder um sorriso - a notícia o deixava muito feliz. Em parte conseguira cumprir sua promessa para o momento iminente - a reecontraria vivo, e mais forte. Será que ela se orgulharia de sua situação? Aprovaria sua nova... "função", como cavaleiro? Como foi mesmo que eles disseram? Cavaleiro de Bronze...

- Entendo. - confirmou com a cabeça, ocultando o sorriso, e seguiu o homem em direção à sua nova casa.

[Angelo]

*Durante a viagem Angelo estava um preocupado com Lune,a menina ja passara por muita coisa e o cavaleiro estava preocupado com o destino da garota.Quando chegam no Santuario,Angelo fica um pouco mais tranquilo ao ver seu mestre e ouvir a decisão sobre Lune,antes do cavaleiro seguir seu mestre ele se vira para as sacerdotistas e diz*

-Cuidem bem dela.

*O cavaleiro então segue ate seu mestre e faz uma reverencia a ele e diz educamente*

-É bom revelo mestre.Depois dessa missão,vi como eu preciso de mais treino.

[Roger]

*Por quase toda a viagem de volta Tsume seguiu calado, mordendo uma tira de couro que tinha em seu bolso, abraçado com a urna de sua armadura, alisava-a. Abriu a boca apenas para falar com sua própria armadura, num sussurro quase inaudível.*

- Foi um bela luta não foi? Você se divertiu? Ah, eu me diverti...

*Quando por fim chegaram ao Santuário e Tsume viu seu mestre, lhe fez uma reverência curvando um pouco a cabeça.*

- É uma honra vê-lo mais uma vez meu mestre.

*E então o cavaleiro de lobo o acompanha para a casa.*

[Ricardo]

Siegfried

O mestre não se mostra surpreso com o comentário de Sieg, dando até mesmo uma risadinha, como se já esperasse por isso. Começou a andar para a vila do Santuário, e mandou que o discípulo o seguisse.
- Fui convocado para resolver alguns assuntos por aqui. Não pretendo ficar muito, só até concluir o que me foi ordenado. Como foi a sua primeira missão como um cavaleiro? Sua armadura e seu corpo não parecem estar no melhor dos estados.

Gladius

Algum tempo depois dos outros cavaleiros terem saído, Gladius seguiu junto com o homem de cabelos verde-escuros pela estrada cheia de pedras que levava do portal de entrada do Santuário à pequena vila localizada na parte leste do local. A casa destinada a ele era feita de mármore branco, com um telhado composto por telhas vermelhas, igual a todas as casas daquele local. Dentro uma mulher esperava impaciente sentada em uma cadeira, perto de uma fogueira pequena no centro da casa. Gladius reconheceu imediatamente os cabelos castanhos e ondulados de sua mestra, que o esperava aparentemente impaciente, dando tapinhas no chão com a ponta de um dos pés.
- Ora, então realmente se tornou um cavaleiro?

Angelo

- Ahahahaha, é claro que você precisa de mais treinamento. Se não precisasse de mais treinamento então já seria no mínimo um cavaleiro de ouro!
Continuaram seguindo devagar pra a vila, quando o cavaleiro de cães de caça pareceu lembrar de alguma coisa.
- AH, é bom você dormir bem essa noite. Amanhã temos algo pra fazer.

Tsume

Da mesma forma que Tsume, o cavaleiro de cérbero também mordiscava uma tira de couro. Talvez tivesse sido dele que Tsume tivesse pego esse costume? Os dois andaram para a vila, caminhando lado a lado, com Tsume carregando a caixa de Pandora, contendo a armadura de bronze.
- Ei, amanhã vamos treinar. Não tô nem aí se tá cansado e fudido, mas vamos treinar.

[UchihaDan]

Enquanto ando com meu mestre, começo a relatar a missão;

- Foi complicada, mais do que eu esperava - relato com todos os detalhes para ele, inclusive sobre a "falha". Fui ensinado a sempre ser honesto com meus superiores e companheiros, e admitir seus próprios erros.

[Gladius]

Parou antes de entrar na casa. Tinha vontade de revê-la ali dentro, mas ao mesmo tempo medo e insegurança. Já fazia alguns meses... estaria feliz ou brava?

Entrou e a encontrou, com seu jeito impaciente de sempre. Não soube bem o que fazer. Caminhou, pensando na pergunta da mestra, se aproximou, ficando a alguns passos dela apenas.

- É, parece que sim... embora nem saiba direito o que é ser um...

Desviou o olhar e observou a casa, mas isso era apenas um pretexto para disfarçar sua vergonha. Tinha muita vontade de abraçá-la e contar muitas coisas, como uma criança quando encontra alguém que respeita muito.

[Roger]

*Tsume ri às palavras do mestre.*

- Cansado? Parece até que não me conhece há uma década. Não perco um bom treino por nada.

*Tsume sorria para seu mestre, um sorriso de real felicidade, como não havia feito em momento algum durante a missão, como já não fazia há um bom tempo.*

- Agora espero é que seja um treino duro de verdade, e não um de mocinha hein.

*O cavaleiro de bronze passou um braço pelos ombros de seu mestre, num semi abraço, e deu três batidas no tórax dele com sua outra mão.*

*Ainda sorrindo o cavaleiro disse:*

- Vou dormir ansioso pra amanhã. Mal posso esperar pra próxima missão na verdade, e minha armadura está igualmente ansiosa pela próxima, tenho certeza.

[Angelo]

*Angelo continua a andar junto de seu mestre,pelo caminho o cavaleiro aprecisa a rotina da vila.Mesmo o cavaleiro gostando de lutar ainda sim aprecia a tranquilidade de vez enquando*

"Espero sempre poder proteger esse lugar"

*Quando o mestre de Angelo fala que se ele não precisasse de treino,seria um cavaleiro de ouro*

-Agora estou mais determinado a ser um,apos ver Mascara da Morte em ação.

*Ouvindo seu mestre falando sobre descansar para amanha,o jovem ri e diz em um tom de brincadeira*

-Sempre que escuto você dizendo isso, fico preocupado.Imagino o que sera dessa vez.

[Ricardo]

Sieg

Depois de ouvir as palavras de Sieg enquanto caminham, o mestre direciona apenas o olhar para ele enquanto franzia a testa.
- Todos nós cometemos erros. Somos humanos, e é através desses erros que evoluímos. Você atacou com toda a força, devia ter checado antes, mas a criança já estava morta, nesse caso tudo acaba bem quando termina bem.

Manhã:
Quando Siegfried acordou, seu mestre já estava de pé, pronto para sair de casa.
- Vou resolver tudo o que preciso aqui no santuário, devo voltar à noite, e amanhã pela manhã partirei. Vá até a vila que fica do lado de fora do santuário, chegando lá avise que eu, Câmus, pedi que você comprasse algumas frutas, aproveite e tome seu café da manhã por lá. Até mais.
Câmus caminhou até a porta, que abriu rangendo, iluminando o ambiente ainda um pouco escuro, se fechando logo depois.
Na vila Sieg encontrou uma pequena loja ao lado da taverna, onde uma menina vendia frutas.

Gladius

Para a surpresa de Gladius, Minerva se levantou e o abraçou, como uma mãe abraça a criança.
- Não se preocupe, o principal sobre ser um cavaleiro você já sabe. O resto você aprende com o tempo. Deve estar cansado, vá dormir. Eu não vou dormir aqui, preciso ficar no templo de Atena, tenho uma função importante por lá.

Manhã:
Gladius saiu de casa e viu Sieg seguindo para fora do santuário, enquanto Angelo e Tsume seguiram também para fora do santuário, mas foram em outra direção.

Angelo e Tsume

A noite foi tranquila para os dois, ao amanhecer os mestres dos dois se encontraram na vila, seguidos dos seus discípulos. Dante, cavaleiro de cérbero foi quem começou a conversa entre eles:
- Iaê, tá pronto pra a gente resolver aquela parada lá?
Sirius, de cães de caça, sempre com seu semblante frio que estourava em risadas histéricas às vezes replicou:
- É claro que estou. Preparou o bichinho?
- Uhum, ele tá lá no campo, do lado de fora do santuário.
- O campo com as oliveiras?
- É, o campo com as oliveiras que dão azeitona preta, não o que dá azeitona verde.
- Ah, entendo. Então vamos logo?
- Bora.
O grupo seguiu até um descampado de grama verde próximo ao santuário. Várias oliveiras carregadas de azeitonas negras rodeavam o campo. Era de se esperar que vários meninos da vila próxima estivessem ali por causa disso, mas não havia ninguém nas proximidades.
- Eu vou trazer ele, pera aí.
Dante entrou na floresta próxima, e voltou puxando por uma grossa corrente de prata uma criatura monstruosa, com aproximadamente dois metros de altura, e 3 de comprimento, com estranhos tentáculos saindo das costas.

- Sirius, explica aí pra eles o que vão ter que fazer!!
- Certo, certo... Escutem bem rapazes, eu e Dante fizemos uma aposta pra ver que tinha o melhor discípulo. Vocês vão ter que derrotar essa criatura. Aquele que se sair melhor na batalha, não necessariamente o que causar mais dano, ou que matar a criatura, será o melhor discípulo. Entenderam? Estão prontos?

[Angelo]

*Quando Sirus leva Angelo ate a vila onde encontram Tsume e seu mestre,o cavaleiro de dragão estranha toda a conversa que os dois mestrem tem.O que tudo aquilo siginificava?Coisa boa não seria,Angelo tinha certeza*

-Tsume,tem ideia do que esta acontendo?

*Angelo então segue com os outros cavaleiros ate o campo de liveiras carregadas de azeitonas negras,la o cavaleiro estranha a criatura trazida por Dante.De onde tal bicho saiu? Quando os cavaleiros explicam o porque daquele bicho esta ali,Angelo responde.

-Pronto.

*Se os mestre permitirem,Angelo então corre na direção da criaura e tenta aplicar um chute no focinho da criatura,em seguida tenta aplicar uma cotovelada em cada olho do bicho*´[Ataque Multiplo 3]

[Roger]

*Quando Angelo pergunta a Tsume se ele sabia do que estava acontecendo o cavaleiro apenas balançou negativamente a cabeça. Não fazia idéia do que viria a acontecer, mas conhecendo seu mestre sabia que seria algo no mínimo divertido. Tsume mal podia esperar para saber o que era.*

*E não demorou a saber, olhou curioso a criatura, sorrindo logo após ouvir qual era o desafio.*

*Enquanto Angelo partia para cima da besta Tsume corria para se pôr na lateral da besta, esperando que ela se mantivesse distraída com o cavaleiro de dragão enquanto isso. E então, mantendo apenas a distância necessária para o alcance de seu golpe, o Lobo ataca a lateral da criatura.*

- Vento Uivante!

[Ricardo]

Antes de soltar a criatura, Dante explica aos cavaleiros:
- Essa corrente prateada é feita de um material parecido com o das armaduras de bronze, sendo que não possui nem cosmo nem vida, apenas a resistência delas, e um encantamento de uma bruxa Siciliana que impede qualquer coisa presa por ela de atacar ou tentar fugir.
- Basicamente um encantamento de controle mental - completa Sirius.
Com um clique a corrente é solta do pescoço da criatura, emitindo um som abafado ao cair no chão. Imediatamente Angelo avança, e acerta um chute no focinho dele. Um pouco confuso, nota que não há olhos no crânio da criatura, mas mesmo assim bate com os cotovelos no lugar onde eles deviam estar. Ao ver o discípulo lutando feito um louco, sem armadura, Sirius tem um dos seus ataques histéricos.
- EEEEEEEEEEEEEI, SEU IDIOTA! O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? COLOQUE A ARMADURA!!!!
- Ei Sirius, tu bem que podia se acalmar um pouco né? Tem uma veia na tua testa que tá quase estourando!
Tsume corre para o lado esquerdo da criatura, e usando o vento uivante, causa um corte superficial no couro grosso da criatura, que quase não sangra.
Ela investe contra Angelo. Usando seus chifres o arremessa para o lado, derrubando-o no chão do campo alguns metros para o lado. Ela continua correndo e começa a entrar na floresta, derrubando algumas árvores.
- Ei, ei, é melhor vocês irem atrás daquilo, não quero nem saber o que pode acontecer se alguém for pisado por ela.
- Ahahahaha, é, se alguém for pisado por aquela criatura, vai sofrer um fim trágico, muito trágico. - Sirius mudou o tom de voz, para que só Dante o escutasse - Ei, mas nesse caso se alguém morrer por causa da criatura também vai ser culpa nossa, é bom seguirmos eles bem de perto.
- Tem razão, vamos lá.

[Angelo]

-Armadura de dragão,venha.

*Angelo veste sua armdura de dragão e então segue a criatura floresta a dentro,teria que achar o bicho antes que ele pudesse fugir e ferir alguem.O cavaleiro de dragão se vira para Tsume e diz*


-Vamos la Tsume,antes que ela escape.

[Roger]

Tsume fecha seus olhos se concentrando na armadura, chamando-a.*

*Imediatamente após estar vestido o cavaleiro se põe a avançar em marcha rápida, seguindo o rastro da criatura, farejando-a e seguindo a linha de destruição, que com toda certeza não seria mistério algo de ser seguida.*

- Não se preocupe, ela não tem a menor chance de escapar...

*O cavaleiro seguia velozmente, sempre com a atenção ao máximo, não sabia ainda do que seu oponente era capaz.*

[Gladius]

Sem titubear apertou as costas da mestra contra o corpo cansado, era uma sensação reconfortante.

- Uma função importante? Aqui? Você... conhecia tudo isso o tempo todo, mestra?

Depois de Minerva ter respondido (ou não), seguiu seu conselho e desmaiou na cama, sem mesmo dar tempo de pensar alguma coisa sobre o dia. Teve um sonho estranho, daqueles onde se tem a impressão de que se está tremendo ou sobre algo tremendo, oscilando de maneira estranha. Então tudo ficava calmo, e sem iluminação; gradativamente, a escuridão ia desaparecendo, sendo iluminada por uma fraca e nauseante luz azulada que ia ficando mais forte, e então passou a ser percebida como um cosmo: não mais uma fonte de poder estranha ou desconhecida, mas bastante amável.

Acordou bem melhor que antes, e procurou pela mestra. Fez o asseio matinal e comeu (se possível), saindo da casa após isso. Apesar de ver os colegas passando, resolveu conhecer mais sobre o santuário e saiu observando o local, em direção ao seu centro, achando curioso as casas que subiam ao monte de maior altura do local.

[UchihaDan]

Escuto as ordens, e sigo imediatamente para executa-las. Quando encontro a menina, pergunto que tipo de frutas ela vende, informando também que é para Câmus. Logo depois, entro na taverna e procuro o dono, para saber que tipo de comida servem lá.

[Ricardo]

Tsume e Angelo

Envoltas em luz as armaduras de Dragão e Lobo surgem, se desmontando em seguida e cobrindo os corpos dos seus donos.
Angelo e Tsume seguem o rastro de terra esmagada e árvores quebradas floresta adentro, passando várias partes de floresta fechada e clareiras, até que escutam o grito de uma mulher um pouco mais a frente, numa direção diferente da trilha deixada pela criatura.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAHH!!
Os dois correram o mais rápido que podiam e chegaram ao local do grito. Os mestres logo depois.
Havia uma mulher deitada no chão, tentando se arrastar para longe de quatro homens, todos vestindo roupas de peles de animais e portando espadas ou machados.
- Ei Dante, acho que vamos ter que deixar a caçada pra lá.
- É... parece que sim... Vamos deixar eles lutando com esses caras estranhos que tão tentando matar ou estuprar essa mulher, não sei.
Ao ouvir a voz dos mestres, o grupo de bandidos percebe a presença dos cavaleiros. Um deles, usando uma pele de raposa em volta da cintura e um machado na mão toma a frente e inclinando a cabeça um pouco para o lado começa a falar em tom ameaçador.
- Ei ei, o que temos aqui? Hahahahaha, um bando de palhaços vestidos de armaduras de bichinhos!
O comentário foi seguido por gargalhadas dos outros membros do bando, que pareciam não saber quem eram os cavaleiros na frente deles. A mulher que antes estava em pânico, agora olhava aliviada para o grupo de santos de Atena.
- Sirius, vamos atrás da criatura, antes que ela mate alguém por aí, né?
- Certo, tenho certeza absoluta que nossos discípulos são mais do que capazes de acabar com esses rufiões.
Os dois desapareceram dentro da floresta, indo atrás da criatura que antes era a atração principal daquela manhã.

Gladius

- Bem, isso não importa agora. Numa outra ocasião eu lhe falarei mais disso, agora se apresse e vá dormir.
Pela manhã Gladius comeu algumas frutas que haviam sido deixadas por minerva em cima da mesa. Procurou pela mestra mas não a achou. Saiu e rodou um pouco o vilarejo dentro do santuário, encontrou caminhando pelo local desde pessoas comuns, que apenas plantavam e colhiam, até crianças em treinamento, e alguns cavaleiros usando armaduras. Ficou curioso sobre as casas que foram construídas na subida da parte mais alta do santuário, de forma que só se pudesse alcançar o cume passando por dentro das casas. Eram 12. Se dirigiu até a primeira, na base do monte. Ao dar os primeiros passos na escadaria que dava acesso ao interior da casa, ouviu alguém falar com ele de forma amigável.
- Posso saber o que pretende fazer subindo o monte das 12 casas?
Um homem de cabelos roxos e roupas estranhas encostado em uma das colunas na entrada da casa olhava para ele com um sorriso estampado.

Sieg

Feliz por ter um cliente, a menina atende Sieg de forma enérgica.
- AH, nós temos maçãs muito boas, também temos romãs, pêras e uvas. Como o senhor Câmus está? Ele apareceu ontem por aqui, mas parecia com pressa. Será que ele vai ficar muito tempo sem aparecer de novo?
Entrou na taverna, lá não havia quase ninguém. Graças ao horário somente três mesas estavam ocupadas, duas por soldados bebendo vinho, e outra por um casal que conversava algo entre um um tira gosto e outro, regado a alguns copos de vinho.
O dono da taverna varria o local. Ao ver Sieg parou imediatamente o que estava fazendo e foi atender o cliente.
- Ah sim, comida. Bem, a essa hora temos pão, vinho, carne de javali e alguns petiscos, doces ou salgados. Venha venha, sente-se.
Ele pegou Sieg pelo braço e o levou até uma das mesas, acomodando-o em uma cadeira confortável, feita de madeira.
- O que o senhor vai querer?

PS: Olhem a trivia, que vou postar coisa lá.

[UchihaDan]

Para a menina:

- Vou levar umas três de cada. Você tem alguma cesta para que eu coloque elas? Sinto que sim, Mestre Câmus ficará longe por mais um bom tempo... Qual a sua ligação com ele?

---

Na taverna:

- Vou querer um pouco de pão, carne e vinho. Obrigadp.

[Gladius]

- Hm?

Virou-se para o homem e caminhou até mais próximo dele, prestando anteção em suas feições. Aprendera que olhar nos olhos era uma forma rápida de verificar as intenções de uma pessoa.

- Eu estava apenas curioso. O que tem lá em cima? Nunca vi um caminho que obrigasse os transeuntes a passar por dentro de casas. Meu nome é Gládius, e... - ia falar sobre ser um cavaleiro, mas ainda não tinha entendido como fazer isso, ou mesmo se podia falar isso a qualquer um, então mudou de ideia e continuou - e o seu?

[Angelo]

*Enquanto Angelo corre junto dos outros cavaleiros para deter a criatura,o cavaleiro se preocupa ao escutar o grito de uma mulher fora do caminho que o bicho fizera.Chegado ao local de onde o grito vienhera,Angelo entende que o grito veio de uma mulher cercada por estranhos homens portanto armas e peles.*

"O que barbáros como esses fazem por qui?"

*Logo apos os mestres falam sobre deixar os estranhos para Angelo e Tsume,os rufiões apenas riem da presença dos cavalieiros.Um pouco enfurecido com a atitude dos estranhos,Angelo esboça um meio sorriso e diz*

-Não se preocupe mestre,sera um prazer cuidar deles.

*Angelo olha para Tsume e diz*

-Vamos acabar com esses vilões

*O cavaleiro então olha para a mulher e diz*

-Senhorita,busque um abrigo por favor.

*Apos dizer isso,Angelo corre o mais rapido que pode na direção do homem portando pele de raposa e tenta aplicar um chute na parte de tras do joelho do inimigo e em seguida tenta aplicar um soco na axilla do braço que o homem porta o machado para o desamar*[Ataque Multiplo 2]

[Roger]

*Tsume observa os barbaros com atenção por um tempo após seu mestre e o de Angelo terem partido, o olhar do cavaleiro deixava nitido oq aunto ele estava desapontado. Queria encontrar a criatura, caçá-la, agora teria de enfrentar algo que dificilmente lhes daria alguma emoção.*

- Bom, só espero que essa luta dure mais que 1 minuto.

*O cavaleiro observa Angelo atacando e então foca nos outros três homens.*

- Vamos ver o que minha armadura de bichinho faz?

*Assumindo sua posição de combate o cavaleiro soca o ar, gerando largos ventos cortantes abrangendo os três homens.*

- Vento Uivante!

[Ricardo]

Sieg

A garota responde a Sieg:
- Claro, eu vou colocar elas numa cesta pra você.
A garota colocou todas as frutas envoltas em um pano branco dentro de uma cesta de junco e as entregou para Sieg.
- Ah, mestre Câmus era amigo do meu avô, e até hoje é amigo do meu pai. Sempre que ele está na cidade vem nos visitar, mas nos últimos anos ele quase não veio aqui... - ela segurou o queixo com uma das mãos enquanto olhava para cima - Imagino o que ele anda fazendo pra demorar tanto entre uma visita e outra...

Na taverna:
- Sim senhor, vou trazer imediatamente.
O taverneiro voltou dos fundos equilibrando em uma das mãos a bandeja com o café da manhã de Sieg. Colocou ela de forma brusca em cima da mesa, tirou a comida de cima dela e voltou para a cozinha.
Os soldados da mesa ao lado discutiam exaltados, bêbados, quando uma coxa de javali voou e acertou Sieg na cabeça.
- Ei, miserável, é claro que não tem bárbaros por aqui, como você acham que eles iam conseguir chegar tão longe, hein?

Gladius

O homem parecia extremamente calmo e bastante bondoso.
- O que? Você está no santuário de Atena e não sabe onde vão dar as 12 casas do zodíaco? O que você faz aqui? HAHAHAHAHA. Meu nome é Mu, eu vim de Atlântida, no continente de Lemúria. E você?

Tsume e Angelo

A sequência de golpes de Angelo provocam uma fratura exposta no joelho esquerdo, e uma luxação no ombro do mesmo lado do rufião, que cai no chão gritando de dor. Perante tamanha brutalidade, os outros começam a tremer e tentam fugir do local, mas antes que consigam dar dois passos Tsume salta para trás deles e usando o vento uivante, mutila os 3, que desabam em pedaços em meio a uma poça de sangue na terra coberta de folhas.
Ainda com a voz um pouco trêmula, a mulher fala "obrigado" para os cavaleiros.

[Gladius]

Sentiu-se envergonhado com a afirmação do homem. Não sabia mesmo... mas começou a imaginar. 12 casas do zodíaco? Talvez, lá em cima...

- Qualquer lugar é minha casa. Mas posso dizer que vim da região de Atena... Cresci na natureza, porém. Você é um cavaleiro?

Pausou e esperou a reação do homem, e então disse:

- Sou Gládius, Cavaleiro Negro de Pégaso. Descobri isso recentemente, ontem, pra ser mais exato.

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